Minha virada em Pirenópolis e um pouco sobre a cidade
As diversas cachoeiras existentes nos arredores, que são conhecidas pelo Brasil a fora, também chamam a atenção do turista que gosta de se aventurar e fazer trilhas.
Na manhã do dia 31/12/2014 enquanto assistia o jornal local apareceu uma matéria falando sobre o réveillon em Pirenópolis, e pediam para que os turistas não fossem ate a cidade pois os hotéis, pousadas, hostel e camping já não tinham mais vagas e a cidade não conseguiria receber mais do que aquela quantidade de turistas que estava previsto para passar a virada e estavam com medo de que esse fluxo imenso de pessoas que estava para chegar pudesse danificar os patrimônios históricos da cidade. Mesmo assim muitos não se importaram com o comunicado que foi transmitido e foram ate a cidade ver os fogos da virada. A cidade estava lotada, estava impossível se locomover dentro da cidade, muitas pessoas estavam dentro da Matriz do Rosário onde estava tendo uma missa, na rua do lazer uma das ruas mais importantes da cidade compostas de bares e restaurantes que foram instalados em casas do estilo colonial tinha muitas pessoas bebendo e comendo, outros estavam na feira comendo e comprando artesanato local e uma grande parte do pessoal estava em bares ou andando pela cidade. Eu e alguns amigos levamos nossas bebidas e sentamos em uma mureta de um campo de futebol para ver os fogos, era um local com uma visão privilegiada, atrás da gente tinha um bar onde estava tocando musica ao vivo de mpb aos clássicos da musica brasileira, a maioria das pessoas iria se direcionar pra esse campo pois os fogos iria ser lançados de lá.
Com a chegada do novo ano e com os fogos estourando, todos se abraçando e desejando excelente começo de ano, as casas noturnas da cidade foram se abrindo as musicas eletrônicas que tocavam nos carros estava com som mais alto do que de inicio, as pessoas estavam se embriagando e a cidade estava parecendo um carnaval fora de época. As 03:00 am já estava tendo brigas, a policia tendo que conter os valentões de plantão, ate gente armada estava tendo, muitas pessoas tendo coma alcoólico na rua, uma coisa que me chamou a atenção foi que não tinha ambulâncias ou um posto medico instalado na cidade pro evento. Como foi um evento de grande porte e organizado pela prefeitura, nesse ponto eles pecaram bastante. A festa em sí as 04:30 am da manhã estava sendo encerrada pois estava começando a ficar fora de controle e a policia foi dispersando a multidão. As 06:00 am a cidade que tinha sido transformado em uma deposito de lixo de tantos copos, latinhas, garrafas, etc. Já estava impecável, o pessoal da limpeza realmente foi eficiente, fora os transtornos que em toda festa sempre tem, esse réveillon em Pirenópolis ficou de parabéns.
Nota: 06 pelo réveillon e por toda a estrutura do evento e nota 10 pela limpeza.
* Pirenópolis - Cachoeira do Abade
* Pirenópolis - Cachoeira do Lázaro
Historia da cidade de Pirenópolis - GO
A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos.A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos.
Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.
Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, "Berço da Imprensa Goiana", "Atenas de Goiás" e "Paris-nópolis", entre outros,
Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada
no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que
leva seu nome. A "Pedra-de-Pirenópolis" é usada
na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade.
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